[PITSTOP] #5 - segurança na NASCAR
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[PITSTOP] #5 - segurança na NASCAR
Estou de volta gente! Hoje iremos falar sobre algo que pode ser interessante para alguns: esquemas de segurança na NASCAR.
Pra quem é fã de NASCAR, certamente já viu algum acidente muito forte ou um big-one, certo? Os carros parecem indestrutíveis... mas porque isso ocorre? A categoria, como sempre, escuta as opiniões dos pilotos, pit crew e spotters para deixar a categoria mais competitiva, atraente e segura. Além de aprender com os erros assim como qualquer outra categoria...
Certamente não é fácil você dirigir um carro de 750 cavalos e 1,5 toneladas que pode atingir mais de 290 km/h sem vácuo, mas muitos adorariam estar dentro de um (vide o RPDE). Porém poucos gostariam estar dentro de uma "banheira" num acidente em uma curva com a inclinação de Talladega. Enquanto um carro de passeio bate a 56 km/h, air-bags e cintos de segurança protegem o motorista. Mas quando o stock car da NASCAR bate a 290 km/h a energia, obviamente, se multiplica, ao carro e ao piloto. Mas o que faz com que na maioria dos casos o piloto saia sem NENHUM arranhão de lá?
Placas restritoras:
Esta peça foi implementada com a ideia de limitar a velocidade em superspeedways como Daytona e Talladega, além de alguns circuitos menores como New Hampshire.
Banco:
Tem como funções manter o piloto dentro da gaiola de proteção do carro, proteger o piloto com contato a qualquer objeto rígido durante um acidente e absorver parte da energia de uma colisão. Em formato de concha, é fixado na gaiola de proteção e envolve a caixa torácica do piloto.
Cintos de segurança:
Projetados para prender o piloto no banco, são de cinco pontos (dois descem do ombro para baixo, dois envolvem a cintura e um sobe entre as pernas). Os segmentos dele são feitos de náilon grosso e acolchoado, sendo muito mais resistentes que os normais.
Head and neck support:
Também conhecido por HANS, passou a ser obrigatório na NASCAR após a morte de Dale Earnhardt Senior em 2001. Tem como objetivo impedir mortes por traumas na cabeça e pescoço.
Redes de janela:
Cobertas por uma malha de náilon, ajuda a impedir que os braços dos pilotos saiam para fora do carro. A G-force nos acidentes é tão grande a ponto dos pilotos não conseguir controlar o movimento dos braços.
Flaps:
Utilizados desde 1994, servem como uma "contenção" para fazer com que o carro não voe após rodar em alta velocidade a um ângulo acima de 140º. Permitindo que os carros não voem, faz com que os pneus reduzam a velocidade do bólido.
Para-brisa:
São feitos de Lexan, o mesmo material usado em campos de combate. Sendo muito forte e muito macio, faz com que quando um objeto o atinja, o vidro não quebre; mas sim trinque, amasse ou fique preso nele.
Como facilmente risca, as equipes colocam um filme adesivo nele, mais resistente que o próprio.
Tanques de combustível:
Possuindo capacidade para armazenar 83,2 litros, possui uma camada externa de aço e uma interna de plástico duro. Está na parte traseira do carro e está presa por quatro prendedores para que não solte durante um acidente. Sempre tem uma espuma, reduzindo a chance de explosão.
Capacete:
Projetado pra dissipar a energia do impacto durante um acidente, são compostos por três partes e itens obrigatórios em qualquer sub-categoria da NASCAR. A viseira também é feita de Lexan, sendo a prova de balas.
Trajes resistentes ao fogo:
Embora pareça uma roupa de propaganda, é resistente ao fogo, além de proteger pilotos e pit crew em incêndios.
Soft walls:
São normalmente construídos com um tipo de material que absorve os impactos dos carros, sendo como se fosse uma "espuma". Tem como pretensão substituir os muros de concretos. É criticado por algumas pessoas por fazer com que o carro volte a pista após o impacto.
O resultado de tudo isso? É o que você vê no vídeo abaixo:
Enjoy! Até a próxima!
Pra quem é fã de NASCAR, certamente já viu algum acidente muito forte ou um big-one, certo? Os carros parecem indestrutíveis... mas porque isso ocorre? A categoria, como sempre, escuta as opiniões dos pilotos, pit crew e spotters para deixar a categoria mais competitiva, atraente e segura. Além de aprender com os erros assim como qualquer outra categoria...
Certamente não é fácil você dirigir um carro de 750 cavalos e 1,5 toneladas que pode atingir mais de 290 km/h sem vácuo, mas muitos adorariam estar dentro de um (vide o RPDE). Porém poucos gostariam estar dentro de uma "banheira" num acidente em uma curva com a inclinação de Talladega. Enquanto um carro de passeio bate a 56 km/h, air-bags e cintos de segurança protegem o motorista. Mas quando o stock car da NASCAR bate a 290 km/h a energia, obviamente, se multiplica, ao carro e ao piloto. Mas o que faz com que na maioria dos casos o piloto saia sem NENHUM arranhão de lá?
Placas restritoras:
Esta peça foi implementada com a ideia de limitar a velocidade em superspeedways como Daytona e Talladega, além de alguns circuitos menores como New Hampshire.
Banco:
Tem como funções manter o piloto dentro da gaiola de proteção do carro, proteger o piloto com contato a qualquer objeto rígido durante um acidente e absorver parte da energia de uma colisão. Em formato de concha, é fixado na gaiola de proteção e envolve a caixa torácica do piloto.
Cintos de segurança:
Projetados para prender o piloto no banco, são de cinco pontos (dois descem do ombro para baixo, dois envolvem a cintura e um sobe entre as pernas). Os segmentos dele são feitos de náilon grosso e acolchoado, sendo muito mais resistentes que os normais.
Head and neck support:
Também conhecido por HANS, passou a ser obrigatório na NASCAR após a morte de Dale Earnhardt Senior em 2001. Tem como objetivo impedir mortes por traumas na cabeça e pescoço.
Redes de janela:
Cobertas por uma malha de náilon, ajuda a impedir que os braços dos pilotos saiam para fora do carro. A G-force nos acidentes é tão grande a ponto dos pilotos não conseguir controlar o movimento dos braços.
Flaps:
Utilizados desde 1994, servem como uma "contenção" para fazer com que o carro não voe após rodar em alta velocidade a um ângulo acima de 140º. Permitindo que os carros não voem, faz com que os pneus reduzam a velocidade do bólido.
Para-brisa:
São feitos de Lexan, o mesmo material usado em campos de combate. Sendo muito forte e muito macio, faz com que quando um objeto o atinja, o vidro não quebre; mas sim trinque, amasse ou fique preso nele.
Como facilmente risca, as equipes colocam um filme adesivo nele, mais resistente que o próprio.
Tanques de combustível:
Possuindo capacidade para armazenar 83,2 litros, possui uma camada externa de aço e uma interna de plástico duro. Está na parte traseira do carro e está presa por quatro prendedores para que não solte durante um acidente. Sempre tem uma espuma, reduzindo a chance de explosão.
Capacete:
Projetado pra dissipar a energia do impacto durante um acidente, são compostos por três partes e itens obrigatórios em qualquer sub-categoria da NASCAR. A viseira também é feita de Lexan, sendo a prova de balas.
Trajes resistentes ao fogo:
Embora pareça uma roupa de propaganda, é resistente ao fogo, além de proteger pilotos e pit crew em incêndios.
Soft walls:
São normalmente construídos com um tipo de material que absorve os impactos dos carros, sendo como se fosse uma "espuma". Tem como pretensão substituir os muros de concretos. É criticado por algumas pessoas por fazer com que o carro volte a pista após o impacto.
O resultado de tudo isso? É o que você vê no vídeo abaixo:
Enjoy! Até a próxima!
Chad'- Membro
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Registrado em : 02/06/2013
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